“Sei em quem acreditei”- esta é uma afirmação de Paulo, na Segunda Carta a Timóteo,”ajuda-nos a compreender que ‘antes de mais, a fé é uma adesão pessoal do homem a Deus. Ao mesmo tempo, e inseparavelmente, é o assentimento livre a toda a verdade revelada por Deus’. A fé como confiança pessoal no Senhor são inseparáveis, se atraem e se exigem reciprocamente. Existe uma ligação profunda entre a fé vivida e os seus conteúdos: a fé das testemunhas e dos confessores é também a fé dos apóstolos e dos doutores da Igreja.
A Igreja, comunidade dos cristãos
O lugar próprio da fé cristã é a Igreja. É, pela Igreja, em primeiro lugar, no Sacramento do Baptismo, que”recebemos” a fé como dom de Deus. E assumimos o compromisso de deixar que esse dom se concretize em nós, pela tarefa pessoal e comunitária em dar-lhe vida. O Credo está no coração da liturgia pascal, baptismal e dominical. Está no coração ca catequese no catecumenado dos adultos, na profissão de fé dos jovens, na confirmação como também nos catecismos. Está no coração da teologia como sua regra. Por isso” a redescoberta alegre da fé poderá também poderá também consolidar a unidade e a comunhão entre as diversas realidades que compõem a grande família da Igreja. Por isso daremos particular destaque à Constituição Dogmática sobre a Igreja (“Lumen Gentium”). Jesus Cristo está no coração da fé cristã professada no “Credo”. E, por isso, também está no coração da Igreja. Por isso, no final deste ano pastoral desejamos alcançar o fruto de uma adesão mais consciente e pessoal ao Evangelho de Jesus Cristo-, a uma é professada no testemunho vivo de cada um de nós.
Uma adesão mais consciente e pessoal ao Evangelho de Jesus Cristo.”Queremos celebrar este Ano de forma digna e fecunda. Deverá intensificar-se a reflexão sobre a fé, para ajudar todos os crentes em Cristo a tornarem mais consciente e revigorarem a sua adesão ao Evangelho, sobretudo num momento de profunda mudança como este que a humanidade está a viver. Teremos oportunidade de confessar a fé no Senhor Ressuscitado nas nossas catedrais e nas igrejas do mundo inteiro, nas nossas casas e no meio das nossas famílias, para que cada um sinta fortemente a exigência de conhecer melhor e de transmitir às gerações futuras a fé de sempre(Bento XVI,” A Porta da Fé”). Neste Ano, as comunidades paroquiais e todas as realidades eclesiais encontrarão forma de fazer publicamente profissão do Credo(ibidem).
Na nossa comunidade paroquial também grandes alterações irão ser introduzidas em virtude da criação da Unidade Pastoral de São Sebastião e São Paio. A nivel da Pastoral catequética, social, litúrgica vamos , de mãos dadas, construir uma comunidade viva , com a força do Espirito Santo e unidos na caridade.
Que Maria, Mãe da Igreja nos acompanhe nesta nova caminhada. A ela nos entregamos neste inicio de Novo Ano Pastoral.